30 novembro 2009

Aqueduto & Habitação



Abastecimento de Água

O abastecimento de água na cidade de Aeminium era feito através de um aqueduto, que conduzia as águas para o centro urbano. Estas eram provenientes de nascentes que a cidade possuía abundantemente a leste (actual zona de Celas).


Pouco resta do aqueduto, conservado parcialmente na reconstrução do século XVI (falaremos disto mais à frente), atribuída ao rei D. Sebastião - na imagem de cima, pode ver-se o que resta do aqueduto, hoje.



Residências



A malha urbana desenhava quarteirões, que podiam ser ocupados por um ou vários edifícios, um pouco à semelhança dos actuais blocos de apartamentos. Estes edifícios eram construídos essencialmente em madeira e eram, desde o séc. III a.C., prédios de rendimento. Chamavam-se insulae (ilhas, em latim), exactamente por estarem rodeados por quatro ruas.

Além destes "prédios", havia também as domus, casas um pouco maiores, geralmente de um só piso.
Até hoje foram descobertos vestígios de apenas duas domus, em Coimbra (Aeminium). Uma destas sob o pátio da Universidade, conservando-se parcialmente (ver imagem em baixo - foi escavada em 2000-2001 e datada de meados do séc. I), dotada de banho aquecido, cisterna e lagar. Uma outra residência foi localizada no Colégio da Trindade, próximo da primeira.

26 novembro 2009

Ab Urbe Condita





A primeira referência a Aeminium aparece no itinerário de Antonino.
Esta cidade possuia o estatuto de capital de ciuitas, ou seja, sede de uma circunscrição político-administrativa, que a urbe detinha no quadro da reorganização da Lusitânia, iniciada pelo Imperador Augusto.

A partir da localização do forum, construído sobre o criptopórtico, do cardo maximus e do decumanus (principais eixos viários), que se cruzavam no canto sudeste daquele edifício, tem-se a noção daquilo que pode ter sido uma parte substancial do urbanismo de Aeminium. A malha urbana é ortogonal na zona oriental e mais irregular e curvilínea a noroeste.

17 novembro 2009

Brasão da Cidade de Coimbra




O Brasão de Coimbra é formado por uma taça em ouro colocada em campo vermelho. Em meio corpo dentro de uma taça de ouro surge uma donzela de mãos postas, que enverga um manto de prata e uma coroa ducal. À sua direita tem um leão de ouro e à esquerda um dragão verde, ambos batalhantes.


Já muito se escreveu sobre este brasão, mas a lenda relatada por Frei Bernardo de Brito é, sem dúvida, a mais bela e a de maior aceitação.

Ataces, rei dos Alanos, depois de destruir completamente a cidade de Conímbriga, decidiu fundar ou restaurar uma outra com o mesmo nome na margem direita do Mondego.
Quando Ataces andava a dirigir a edificação dessa nova Coimbra, eis que, subitamente, surge o rei suevo Hermenerico com o seu exército, para dela se apoderar e se vingar de derrotas sofridas. O combate que se travou entre as duas facções foi de tal modo sangrento que as águas do Mondego se tingiram de vermelho.
Hermenerico retirou-se para o norte, mas Ataces foi em sua perseguição e o rei suevo viu-se forçado a pedir a paz. Para tanto, ofereceu ao vencedor a mão da princesa Cindazunda, sua filha. Como é de regra em tais casos, diz a lenda que Cindazunda era extremamente bela e que Ataces logo se apaixonou por ela.
Vem o régio par de noivos a caminho de Coimbra, acompanhado do sogro e pai, e em breve se realizam os esponsais e bodas, com a magnificência devida.
Para comemorar tão extraordinário acontecimento, Ataces concedeu à cidade de Coimbra o brasão que ainda hoje se mantém no fundamental. A donzela coroada é Cindazunda; a taça representa o seu casamento com Ataces; o leão é o timbre de Ataces; o dragão o timbre de Hermenerico.

11 novembro 2009

Analepse...


Para compreendermos como surge Aeminium (Coimbra), devemos recuar um pouco no tempo e fazer referência a Conímbriga, cidade situada dez milhas a sul de Aeminium.
Sabe-se que Conímbriga foi habitada entre o séc. IX a. C. e os séc. VII-VIII d. C. No séc. III a. C. (218 a. C.), os romanos chegaram à Península Ibérica e no séc. II a. C., Conímbriga foi submetida. A romanização foi rápida e em clima de paz e a cidade prosperou.


Foi apenas em meados do séc. V d. C. (altura de crise política e administrativa do Império) que a cidade foi invadida por povos bárbaros (Suevos e Visigodos).


No séc. VI o bispo de Conímbriga muda-se para Aeminium e a cidade acabou por ficar ao abandono.

10 novembro 2009

Presenting...

Já alguma vez pensaste donde vem o nome "Coimbra"?
Ou por que há uma estátua do Rei D.Dinis ao pé da Universidade?
E qual a razão da abertura do Dolce Vita só após 10 anos da abertura do Continente? (desta última não fazemos a mínima ideia...)

Não procures mais!


O GAP conta-te tudo, de Aeminium até Coimbra.


O GAP é um grupo de A.P., da Escola Secundária Infanta Dona Maria, em Coimbra, claro.
Neste blog vamos publicar as diferentes fases do nosso trabalho, que trata do nascimento e expansão da nossa cidade, até aos dias de hoje.

Fica atento!


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