23 fevereiro 2010

Primeira Dinastia


D. Afonso Henriques, o Conquistador – 1143-1185
D. Sancho I, o Povoador – 1185-1211
D. Afonso II, o Gordo – 1211-1223
D. Sancho II, o Capelo – 1223-1245
D. Afonso III, o Bolonhês – 1245-1279
D. Dinis, o Lavrador – 1279-1325
D. Afonso IV, o Bravo – 1325-1357
D. Pedro I, o Justiceiro – 1357-1367
D. Fernando, o Formoso – 1367-1383

O Castelo



No século XII, a sede do Condado Portucalense passa de Guimarães para Coimbra por esta se situar mais a Sul, permitindo ao governante estar mais próximo da linha de batalha e por causa das pressões da Nobreza Nortenha.

O Castelo de Coimbra situava-se na actual zona Praça de D. Dinis. Mandado construir pelo Conde D. Henrique para defender a parte mais vulnerável de cidade (actual calçada de Martim de Freitas), onde se construiu a Porta do Sol. O Castelo era um dos núcleos principais da cidade.

O Castelo teve o seu fim não por causa de uma guerra, mas devido à acção de Marquês de Pombal que o mandou demolir em 1772 (por não apreciar os monumentos gloriosos e da Nobreza antiga, visto não lhe pertencer), para construir um Observatório de Astronomia, que não passou dos planos arquitectónicos.

09 fevereiro 2010

Sé Velha( Catedral de Santa Maria)



Começada a construir em 1162 e só terminada em 1184 ergue-se desde há oito séculos, na praça com o seu nome.
A iniciativa da construção deste edifício, que se integra no estilo românico, deve-se ao Bispo D. Miguel de Salomão.
Tem a forma de um paralelepípedo dando-lhe um ar de grande robustez , com ameias e poucas aberturas. A sua entrada com vários arcos de volta perfeita termina numa porta de influências islâmicas.
Na fachada Norte, do lado esquerdo, existem duas outras portas, a primeira, a Porta Especiosa, de estilo renascentista italiano, a segunda é dedicada a Santa Clara no mesmo estilo.
O interior da igreja é constituído por três naves, das quais a do meio é a mais larga e mais alta, o seu corpo divide-se em cinco tramos; a nave central é coberta por uma abóbada de berço e as secundárias por abóbadas de arestas; na intercepção da nave central com a transversal ergue-se uma grande cúpula.
O retábulo principal foi o primeiro a ser erguido em Portugal. Nas paredes das naves laterais erguiam-se arcos-capelas com pinturas em telas de estilo protobarroco, também de admirar é o que resta da cobertura de azulejos hispano-árabes.
O Claustro iniciou-se em 1218, no reinado de D. Afonso II, de estilo gótico foi o segundo edifício português a ser construído neste estilo.