25 janeiro 2010

O "m" está no meio de Coimbra


Em 711 a Península Ibérica vê-se invadida pelos Muçulmanos. Poucos anos mais tarde (717-722) os reinos cristãos, partindo do reino das Astúrias, iniciam uma série de campanhas militares contra os invasores, ficando este momento conhecido por Reconquista.
Coimbra é reconquistada um século depois do início da invasão (868) – todavia, em 968, é novamente perdida a favor do povo muçulmano– e definitivamente conquistada em 1064 por Fernando Magno.
Imponente pela sua muralha, a cidade dividia-se em dois espaços – Almedina e Arrabalde.
A Almedina era o perímetro muralhado da cidade, delimitando o espaço urbano e dando-lhe segurança. Era considerada a zona nobre, distinguindo-se do restante espaço, porque nela se situavam os edifícios do poder – Castelo, Sé, Paço Episcopal, Paços do Concelho – e moravam as elites locais – moradias dos mercadores e mesteirais abastados.
O Arrabalde, por seu lado, situava-se fora de muros. Nele encontravam-se as hortas e os ofícios poluentes, acabando este por se transformar num prolongamento da cidade.

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