15 dezembro 2009
Feliz Natal
Saída de Campo ao Criptopórtico Romano
02 dezembro 2009
Cronologia
753 a. C. – Fundação de Roma;
Séc. V a. C. – Início da Expansão Romana;
218 a. C. – Chegada dos Romanos à Península Ibérica;
194 a. C. – Primeiros confrontos entre Romanos e Lusitanos;
139 a. C. – Morte de Viriato;
Séc. I a. C. – Possível fundação de Aeminium;
68 a. C. – Primeira vinda de Júlio César à Península;
Segunda metade do séc. I a. C. – Chegada dos Romanos a Conímbriga;
27 a. C. – Vinda de Augusto à Península;
19 a. C. – Fim da guerra da Hispânia;
16-13 a. C. – Capital de ciuitas;
7/4 a. C. – Nascimento de Jesus Cristo;
73 d. C. – Extensão do direito Latino a toda a Hispânia;
465-468 – Assalto dos Suevos;
586-640 – Domínio Visigodo;
Séc. VIII – Conquista muçulmana.
Forum & Criptopórtico
No lugar hoje ocupado pelo Museu Nacional Machado de Castro, situa-se o fórum de Aeminium, praça pública, lugar de reunião das principais funções da urbe (religiosa, política e administrativa), centro de qualquer cidade romana. Deste edifício apenas resta a infra-estrutura que o suportava – o criptopórtico. A representação do relevo da colina ocupada por Aeminium permite compreender mais facilmente as vantagens de localização do fórum: ponto central e possibilidade de cruzamento dos dois eixos principais.
Criptopórtico
Este edifício foi criado para superar as dificuldades de relevo acentuado da cidade de Aeminium. Nos dias de hoje é o maior edifício romano conservado em Portugal.
O criptopórtico claudiano desenvolve-se em dois pisos de galerias abobadadas de largura muito diferente: o piso -2 é constituído por sete celas iguais (de grande dimensão) com uma galeria perpendiculares aquelas.
O piso -1 é quase quatro vezes maior que o piso -2; constituído por uma vasta galeria intercomunicável e sete celas.
A abundância de cómodos acessos e, em especial, aquele que no ângulo sudeste fazia ligação directa com a rua, sugere que este poderá ter desempenhado ainda uma função de passeio público.
Sistema defensivo & Necrópole
Sistema defensivo
Supõe-se que as muralhas de Coimbra Medieval sigam de perto o traçado das muralhas romanas. Contudo, não se pode ter a certeza pois ainda não existem estudos arqueológicos conclusivos. Nada se sabe da existência de um sistema defensivo no Alto Império (tempos áureos do Império Romano), sendo razoável supor que a área de Aeminium nesta época fosse inferior à delimitada na Época Medieval.
Necrópole
Pensa-se que terá existido uma necrópole próxima da porta oriental (actual Jardim Botânico), uma vez que aí se verifica uma elevada concentração de estelas (pedras funerárias). Estas contêm inscrições, que servem de testemunho da ascensão político-social da aristocracia local, sendo importantes, pois caracterizam a sociedade. Esta ascensão fez-se através da união entre indígenas e romanos - o que prova também que algumas destas famílias estiveram ligadas ao desenvolvimento económico de Aeminium e Conímbriga.
30 novembro 2009
Aqueduto & Habitação
O abastecimento de água na cidade de Aeminium era feito através de um aqueduto, que conduzia as águas para o centro urbano. Estas eram provenientes de nascentes que a cidade possuía abundantemente a leste (actual zona de Celas).
Pouco resta do aqueduto, conservado parcialmente na reconstrução do século XVI (falaremos disto mais à frente), atribuída ao rei D. Sebastião - na imagem de cima, pode ver-se o que resta do aqueduto, hoje.
A malha urbana desenhava quarteirões, que podiam ser ocupados por um ou vários edifícios, um pouco à semelhança dos actuais blocos de apartamentos. Estes edifícios eram construídos essencialmente em madeira e eram, desde o séc. III a.C., prédios de rendimento. Chamavam-se insulae (ilhas, em latim), exactamente por estarem rodeados por quatro ruas.
26 novembro 2009
Ab Urbe Condita
A primeira referência a Aeminium aparece no itinerário de Antonino.
Esta cidade possuia o estatuto de capital de ciuitas, ou seja, sede de uma circunscrição político-administrativa, que a urbe detinha no quadro da reorganização da Lusitânia, iniciada pelo Imperador Augusto.
A partir da localização do forum, construído sobre o criptopórtico, do cardo maximus e do decumanus (principais eixos viários), que se cruzavam no canto sudeste daquele edifício, tem-se a noção daquilo que pode ter sido uma parte substancial do urbanismo de Aeminium. A malha urbana é ortogonal na zona oriental e mais irregular e curvilínea a noroeste.
17 novembro 2009
Brasão da Cidade de Coimbra
O Brasão de Coimbra é formado por uma taça em ouro colocada em campo vermelho. Em meio corpo dentro de uma taça de ouro surge uma donzela de mãos postas, que enverga um manto de prata e uma coroa ducal. À sua direita tem um leão de ouro e à esquerda um dragão verde, ambos batalhantes.
Ataces, rei dos Alanos, depois de destruir completamente a cidade de Conímbriga, decidiu fundar ou restaurar uma outra com o mesmo nome na margem direita do Mondego.
Quando Ataces andava a dirigir a edificação dessa nova Coimbra, eis que, subitamente, surge o rei suevo Hermenerico com o seu exército, para dela se apoderar e se vingar de derrotas sofridas. O combate que se travou entre as duas facções foi de tal modo sangrento que as águas do Mondego se tingiram de vermelho.
Hermenerico retirou-se para o norte, mas Ataces foi em sua perseguição e o rei suevo viu-se forçado a pedir a paz. Para tanto, ofereceu ao vencedor a mão da princesa Cindazunda, sua filha. Como é de regra em tais casos, diz a lenda que Cindazunda era extremamente bela e que Ataces logo se apaixonou por ela.
Vem o régio par de noivos a caminho de Coimbra, acompanhado do sogro e pai, e em breve se realizam os esponsais e bodas, com a magnificência devida.
Para comemorar tão extraordinário acontecimento, Ataces concedeu à cidade de Coimbra o brasão que ainda hoje se mantém no fundamental. A donzela coroada é Cindazunda; a taça representa o seu casamento com Ataces; o leão é o timbre de Ataces; o dragão o timbre de Hermenerico.
11 novembro 2009
Analepse...
10 novembro 2009
Presenting...
Já alguma vez pensaste donde vem o nome "Coimbra"?
Ou por que há uma estátua do Rei D.Dinis ao pé da Universidade?
E qual a razão da abertura do Dolce Vita só após 10 anos da abertura do Continente? (desta última não fazemos a mínima ideia...)
Não procures mais!
O GAP conta-te tudo, de Aeminium até Coimbra.
O GAP é um grupo de A.P., da Escola Secundária Infanta Dona Maria, em Coimbra, claro.
Neste blog vamos publicar as diferentes fases do nosso trabalho, que trata do nascimento e expansão da nossa cidade, até aos dias de hoje.
Fica atento!
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