12 julho 2010

Exposição



O GAP expôs o seu trabalho no Centro Comercial Dolce Vita, Coimbra. Study Louge, 4ºpiso


De dia 5 a 15 de Julho.


Apareçam!


11 maio 2010

Plano Geral de Urbanização de Coimbra

No final da década de 60 começa ser preparado um novo plano, o Plano Geral de Urbanização de Coimbra da autoria de M. L. Costa Lobo. Propõe-se a planificar a cidade como pólo regional, orientar o crescimento segundo as principais rodovias e ferrovias e traçar as linhas de gestão e planeamento do concelho.

Plano Regulador da Cidade

Aparece nos anos 50, o Plano Regulador da Cidade elaborado por Almeida Garrett, que apresenta três linhas de força: hierarquização do espaço urbano, o zonamento da cidade e a orientação do seu crescimento, organizando-a funcionalmente em núcleos urbanos.
Desloca as zonas industriais para o eixo Estação Velha – Pedrulha e para a margem esquerda, contrariando a tendência de Groer para localizar a zona industrial seguido a extensão urbana de noroeste.

Plano de Embelezamento e de Extensão da Cidade

O Plano de Embelezamento e de Extensão da Cidade, de E. De Groer, preconizando uma divisão da cidade em zonas, atribuindo-lhes usos e destinos sociais dotados de certa rigidez. Para as zonas residenciais considerou habitações segundo talhões: grandes, médios, habitações operárias e colectivas.
No que se refere a novas extensões foram consideradas quatro orientações:
Sudeste, ao longo da estrada da Beira até ao Calhabé, destinada as zonas residenciais da classe média e abastada;
Nordeste, uma parte destinada às zonas residenciais operárias (Montes Claros e zona industrial), às classes altas (Avenida Dias da Silva) e às classes médias o restante;
Noroeste, destinada a casas de operários, localizadas nas encostas da Estação Velha e do vale de Coselhas e Ingote;
Santa Clara, localizada a norte do subúrbio com o mesmo nome, constituída por duas partes: estada de Taveiro destinada a classes altas e retaguarda da precedente, destinada a zonas residenciais operárias.

Universidade


Foi o Estado Novo que, partindo do conceito de Cidade Universitária, estabeleceu um Programa Geral de Intervenção, visando a tempo resolver a carência de instalações e criar condições de ensino para juventude universitária. As obras obedeciam a um plano estruturante que reservou a Alta para a Universidade. Assim, o crescimento da Cidade Universitária preenche plenamente a função social atribuída pelo Estado, já que a reunião da comunidade estudantil, no mesmo espaço, isola os seus membros de tentações consideradas nefastas e facilita a inculcação ideológica.
Entre 1933 e 1940, as remodelações projectadas envolviam a racionalização dos edifícios disponíveis e algumas demolições, tendo como objectivo regularizar urbanisticamente através de alargamento e alinhamento das ruas e dos largos.
Entre 1941 e 1975, difere do anterior pelo seu impacto urbanístico, alegando benefícios materiais para a Universidade: espaço de circulação, higiene, habitabilidade…
Os novos edifícios, de grande volumetria, ordenaram-se de modo a formar um eixo longitudinal desde as escadas monumentais e a Praça D. Dinis até à Porta Férrea.

04 maio 2010

Caminhos-de-ferro


É já em plena segunda metade do século XIX que a cidade se inicia na senda da modernidade. Com o caminho-de-ferro, Coimbra readquire uma importância de nó de comunicações, que lhe reforça o papel de centro regional: em 1890, Coimbra está em ligação, por via-férrea, com o sul e o norte, com as Beiras, a Figueira e toda a linha do oeste. A vocação de mercado regional cresce progressivamente e a par com o caminho-de-ferro, as estradas contribuem para o engrandecimento comercial de Coimbra.
A Estação Nova, cujo ramal e de 1889, faz parte de uma política construtiva denominada de Arquitectura do Ferro, de que também são exemplos o Palácio de Cristal no Porto (1862) ou o mercado da Praça da Figueira em Lisboa (1880).

Urbanização


Com a Mata de Santa Cruz tornada jardim público, irradiam da praça uma série de ruas cujo desenho traduz as novas ideias urbanísticas e que vão ser preenchidas por edifícios residenciais da burguesia abastada da cidade, constituindo a primeira urbanização moderna de Coimbra.
A partir de finais do século XIX a extensão da cidade ajusta-se ao novo meio de transporte, o eléctrico e cresce pelos subúrbios, dando consistência a formação de novos bairros que foram envolvendo as aldeias periféricas, como Celas, Olivais e Calhabé.
Novos marcos urbanísticos vão surgindo no inicio do século XX, e, em 1918, e construída a Alameda do Jardim Botânico, seguida da Rua dos Combatentes e da Rua do Brasil, vias importantes para a expansão sul-sudeste da cidade.

Avenida Sá da Bandeira

Em 1882 é aberta a Avenida Sá da Bandeira, pelos terrenos da quinta do Mosteiro de Santa Cruz. A avenida sobe ao longo do vale até a um sopé onde se desenha a futura Praça da República.
Os edifícios que marginavam a Av. Sá da Bandeira sofreram apenas alterações de carácter funcional. No inicio, com ocupação residencial predominante, hoje, substituída por uma ocupação terciária: actividades liberais, instituições várias, ligadas ao sector dos serviços e comércio especializado ou de luxo.

Introdução

Os séculos XIX e XX trouxeram o desenvolvimento de povoações ao longo das margens do Mondego, através de um tráfego intenso, comercial, entre a foz e o interior, fazendo nascer portos fluviais. Coimbra desempenhou um papel fulcral na articulação litoral -interior, como paragem certa de mercadorias.
A cidade abre-se ao investimento privado dando lugar a um crescimento em altura e extensão, originando novos bairros nos subúrbios, correspondendo também a um certo progresso industrial e comercial, assim como, o aumento do nível médio de vida.

Séc. XIX e XX - Dados relativos à Demografia

Anos - Habitantes
1840 - 12 002
1841 - 11 937
1842 - 12 299
1843 - 12 307
1854 - 12 648
1863 - 17 840

27 abril 2010

Séc. XIX e XX - Cronologia

1858 - Antiga Rua de Coruche passa a ser designada de Rua Visconde da Luz
1867 - Inauguração do Mercado D. Pedro V na antiga horta de Santa Cruz
1873/1875 - Ponte metálica substitui a antiga ponte manuelina
1875 - Primeira fábrica de lanifícios
1876 - Companhia Edificadora e Industrial
1889 - Ramal da Estação Nova
1894 - Miranda (Massas Alimentícias)
1906/1907 - Banco de Portugal em Coimbra
1910 - Praça D. Luís passa a denominar-se Praça da República
1913 - Bolachas Triunfo sociedade de mercearias, Lda
1914/1918 - Monumento aos Mortos da Guerra
1926 - Inauguração do Hotel Astória
1927 - A Ideal (Malhas)
1935 - Edifício de Correios e Telégrafos
1951/1954 - Ponte Santa Clara inaugurada a 30 de Outubro

23 março 2010

Jardim Botânico


O Jardim Botânico de Coimbra é um dos mais ricos em espécies exóticas de todo o Mundo. A sua fundação deve-se a Marquês de Pombal e constituiu uma das etapas da modernização da Universidade.
No ano de 1773 foi escolhido o lugar pelo arquitecto Elsden. A sua entrada nobre situa-se junto dos arcos do Aqueduto, tendo sido construída em 1843. Junto a esta entrada foi colocada uma estátua, do escultor Soares dos Reis, evocativa ao Dr. Avelar Brotero, notável botânico.

Edifício de Museu de História Natural

O Museu de História Natural ocupa parte do antigo Colégio das Onze Mil Virgens, que pertencia à Companhia de Jesus, ficando vago em 1759, após a expulsão da ordem do país. Em 1772, D. José I autorizou Marquês de Pombal a dar-lhe o destino que julgasse preferível, dentro do plano da reforma da Universidade.
Esta foi a primeira construção levantada em Portugal, e um das primeiras do mundo, destinada às Ciências da Natureza e à Experimentação.

Laboratório Químico

Encontra-se a nascente do Museu de História Natural e é obra do terceiro quartel do século XVIII. Projectado pelo arquitecto Guilherme Elsden, ocupa o espaço das antigas cozinhas do Colégio das Onze Mil Virgens. No interior há amplas e bem iluminadas salas com equipamento químico, hoje ocupadas por departamentos universitários.

Universidade de Coimbra

Foi à Universidade que Pombal dedicou maior atenção. Em 1772, a Universidade recebe solenemente da mão de Pombal os seus novos estudos. Estes configuram uma reforma radical no que toca às matérias ou aos métodos de ensino, que passam a ser orientados por critérios racionalistas e experimentais.
Assim, são criadas duas novas faculdades, a de Matemática, que se reconhece como base imprescindível ao progresso das ciências, e a de Filosofia, englobando os cursos de Ciências Experimentais, Física Experimental e Química.
Para apoio desta faculdade organiza-se um moderno e bem equipado laboratório de Química, cria-se um Jardim Botânico e um importante Observatório Astronómico.

Introdução

Considerando a ignorância o maior entrave ao progresso dos povos, a filosofia iluminista, adoptada por Pombal, colocou o ensino no centro das preocupações. É com base na sua laicização que, em 1759, ocorre a expulsão dos Jesuítas, ordem que, por vocação, sempre se dedicara à docência, obrigando ao encerramento de muitos colégios e privando muitas instituições dos professores que aí ensinavam. Devido ao ensino jesuíta, nomes como Descartes ou Newton eram expressamente banidos do currículo português, limitando-se os estudantes a decorar velhos textos clássicos.
Encontramos em Coimbra diversos colégios desta índole, como o Colégio de S. Pedro, o Colégio de S. Jerónimo ou o Colégio das Onze Mil Virgens, que posteriormente foram anexados à Universidade de Coimbra.

Reforma Pombalina

Cronologia
1750 – Sebastião José de Carvalho e Mello inicia como secretário dos Negócios Estrangeiros;
1755 – Terramoto de Lisboa;
1756 – Criação da Companhia Geral de Agricultura das Vinhas do Alto Douro;
1758 – 1º atentado a D. José I e ordem de prisão à família Távora;
1759 – Expulsão dos Jesuítas e início da reforma do ensino;
1760 – Criação do Erário Régio;
1761 – Abolição da Escravatura na metrópole;
1768 – Instituição da Real Mesa Censória;
1769 – Foi outorgado a Sebastião José de Carvalho e Mello o título de Marquês de Pombal;
1772 – Reforma da Universidade de Coimbra;
1775 – Inauguração da estátua equestre de D. José I;
1777 – Morte de D. José I e inicio do reinado de D. Maria I.

Marquês de Pombal

Oriundo da pequena nobreza, Sebastião José de Carvalho e Mello (1699 - 1782) foi a personalidade mais emblemática e polémica do século XVIII português. Após exercer cargos diplomáticos em Londres e Viena, é convidade em 1750 para o governo de D. José I, onde acabou por ter mais poder que o próprio rei.

Nos 27 anos em que deteve o poder Pombal implementou um vasto conjunto de medidas, abrangendo as mais diversas áreas, como economia, as finanças, as instituições governativas, o ensino, entre outros.

(Biblioteca Joanina - continuação)

Exterior
Exteriormente assemelha-se a um vasto paralelepípedo, onde se salienta o portal nobre, de estilo barroco, encimado por um grande escudo nacional do tempo do monarca que a mandou construir (D. João V).

Interior
O andar nobre é, fundamentalmente, constituído por três grandes salas, comunicantes por arcos de estrutura indêntica à do portal. As paredes são cobertas por estantes de dois andares, de madeiras exóticas, douradas e policromadas, num conjunto de rara beleza e nível artístico.
Lateralmente, e em cada sala, abrem-se pequenas portas, comunicando com depósitos ou com gabinetes de leitura.
No piso inferior, a que se tem acesso através das Escadas de Minerva, há uma grande sala abobadada de tijolo, que se destinava a arrumos e depósitos de livros, funcionando hoje como sala de exposições.
Toda a sua arquitectura envolve o retreato de D. João V que, colocado na parede do topo do edifício, na última sala funciona como "ponto de fuga" da Biblioteca. A dourada moldura da tela imita uma cortina que se abre para exibir, numa "esplendorosa composição alegórica", o rei.

Actualmente
A Joanina reune 70 mil volumes, a maior parte dos quais no andar nobre, o único dos três pisos do edifício aberto ao público. Aí se conservam os principais fundos de Livro Antigo (documentos até 1800) da Universidade.


Biblioteca Joanina


D. João V
D. João V, 25º rei de Portugal desde 1707, nasceu em Lisboa, no Palácio da Ribeira, a 22 de Outubro de 1689 e morreu em Lisboa a 31 de Julho de 1750.
Dotado de uma personalidade culta e forte, D. João V tornou o seu reinado culturalmente rico, benificiando dos rendimentos fornecidos pela descoberta das jazidas de ouro e diamantes do Brasil.
O nome do rei está ligado a reformas de ensino e de cultura das elites, sendo responsável do Real Convento de Mafra, da Real Academia Portuguesa de Históriam, da introdução da ópera italiana em Portugal e da fundação da Biblioteca Joanina no pátio da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Introdução
A construção da Biblioteca Joanina, ou Casa da Livraria, Começou no ano de 1717, no exterior do primitivo perímetro islâmico, sobre o antigo Paço Real, com o objectivo de albergar a biblioteca universitária de Coimbra, e foi concluída em 1728. Desconhece-se o autor do projecto, ma o arquitecto que o executou foi Gaspar Ferreira, que era então o mestre permanente das obras da Universidade, sendo o empreiteiro João Carlos, construtor conimbricense.

Casa de Sub Ripas



Construída no século XVI, divide-se em dois blocos: a Casa do Arco e a Casa de Torre. A construção não obedeceu a qualquer plano prévio, aproveitando as contruções pré-existentes.

Os principais motivos artísticos da Casa do Arco são a decoração naturalista manuelina, do seu portal e das janelas. O plano da Casa da Torre, nomeadamente o pátio, é já Renascentista. O seu principal motivo de interesse reside nas largas dezenas de baixos relevos que ostenta nas suas paredes exteriores.

Jardim da Manga


Nas traseiras do mosteiro de Santa Cruz situa-se o Jardim da Manga, construção renascentista anteriormente localizada no centro de um dos três claustros do mosteiro.

O conjunto é composto por um corpo central formado por uma cúpula com um lanternim assente sobre oito colunas e por quatro capelas.

É uma das principais fons uitae da arquitectura europeia.

Real Colégio das Artes


Em 1568, começou a construção do edifício, apesar de o colégio ter sido fundado vinte anos antes. Sofreu inúmeras alterações, tendo sido adaptado a Liceu e, em 1853, a hospital. Destacam-se alguns elementos artísticos de interesse, como o portal principal, a sul, barroco e datado de 1715 ou a capela barroca com uma série de pinturas alusivas a santos da Companhia de Jesus.

As instalações foram, novamente, alteradas aquando da grande reforma da Universidade levada a por Marquês de Pombala partir de 1772, por se encontrarem em mau estado de conservação e para as adaptar às novas exigências pedagógicas.

Museu Nacional Machado de Castro



Aqui residiram os bispos conimbricenses desde o séc. XII, época a que pertence uma porta da cerca privativa, de duplo arco ultrapassado e de evidente carácter mudéjar. Beneficiou de duas grandes reformas: uma durante o governo de D. Jorge de Almeida e outra no tempo de D. Afonso Castelo Branco, nos últimos anos do século de quinhentos e primeiros da centúria seguinte. São da iniciativa deste último prelado a porta principal do pátio, de estilo maneirista, a bela varanda de duplo andar que fecha este mesmo pátio do lado do rio.

Do Renascimento e da Época Manuelina são inúmeras as obras de valor.

O conjunto de pintura é de grande valia, destacando-se a quinhentista em que avultam os nomes dos conimbricenses Vicente Gil e Manuel Vicente.

As peças de ouriversaria situam-se cronologicamente entre os séculos XII e XIX.

16 março 2010

Cronologia do Renascimento

1453-Queda de Constantinopla
1455- Bíblia de Gutenberg
1494-Tratado de Tordesilhas
1496-Expulsão dos Judeus e Mouros de Portugal
1498- Vasco da Gama na Índia
1502-Inicio das obras no Mosteiro dos Jerónimos
1503-Leonardo Da Vinci: Gioconda
1504-Miguel Ângelo: David
1506- Inicio das obras de S. Pedro do Vaticano
1511-Erasmo: Elogio da Loucura
1517-95 Teses de Lutero
1536-Inquisição em Portugal
1545- Concilio de Trento
1547- Colégio das Artes em Coimbra
1572- Luís de Camões: Os Lusíadas
1597- Shakespeare: Romeu e Julieta

Renascimento


O Renascimento decorreu, aproximadamente, entre o séc. XIII e XVII. O período foi marcado por transformações na cultura,sociedade, economia, política e religião, que assinalaram o fim da Idade Média.Chamou-se Renascimento devido à redescoberta e revalorização das referências culturais da Antiguidade Clássica, em direcção a um ideal humanista e naturalista. Manifestou-se primeiramente nas cidades da região italiana da Toscana.A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém, manifestações renascentistas também ocorreram na Alemanha, Inglaterra e Países Baixos e, com menor expressividade, em Portugal e Espanha.

09 março 2010

Arco de Almedina



A Porta de Almedina, cuja base remonta ao século IX, era uma das principais entradas da cidade, franqueando o acesso ao Bairro Alto. No século XV, durante reinado de D. Manuel, o Arco de Almedina foi remodelado. Este e a torre de vigia faziam parte do complexo de defesa desta entrada, que possuía outra cortina de muralhas mais avançada, a ocidente, a Barbacã, de construção posterior.

Santa Clara-a-Velha

O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha situa-se em Coimbra, na margem esquerda do Mondego. Foi mandado construir por D. Isabel de Aragão, em 1314.
Ao mestre Domingos Domingues devem-se os primeiros trabalhos de construção que decorreram de 1316 até 1325, sendo depois sucedido por Estêvão Domingues. Estêvão cobriu a nave central de uma abóbada de berço quebrado sustentada em arcos de grande porte.
Este templo inscreve-se, pela sua importância enquanto estaleiro-escola, numa conjuntura de gradual influência e aceitação dos Franciscanos na corte e na sociedade em geral, sendo a rainha D. Isabel particularmente dedicada à Ordem.

23 fevereiro 2010

Primeira Dinastia


D. Afonso Henriques, o Conquistador – 1143-1185
D. Sancho I, o Povoador – 1185-1211
D. Afonso II, o Gordo – 1211-1223
D. Sancho II, o Capelo – 1223-1245
D. Afonso III, o Bolonhês – 1245-1279
D. Dinis, o Lavrador – 1279-1325
D. Afonso IV, o Bravo – 1325-1357
D. Pedro I, o Justiceiro – 1357-1367
D. Fernando, o Formoso – 1367-1383

O Castelo



No século XII, a sede do Condado Portucalense passa de Guimarães para Coimbra por esta se situar mais a Sul, permitindo ao governante estar mais próximo da linha de batalha e por causa das pressões da Nobreza Nortenha.

O Castelo de Coimbra situava-se na actual zona Praça de D. Dinis. Mandado construir pelo Conde D. Henrique para defender a parte mais vulnerável de cidade (actual calçada de Martim de Freitas), onde se construiu a Porta do Sol. O Castelo era um dos núcleos principais da cidade.

O Castelo teve o seu fim não por causa de uma guerra, mas devido à acção de Marquês de Pombal que o mandou demolir em 1772 (por não apreciar os monumentos gloriosos e da Nobreza antiga, visto não lhe pertencer), para construir um Observatório de Astronomia, que não passou dos planos arquitectónicos.

09 fevereiro 2010

Sé Velha( Catedral de Santa Maria)



Começada a construir em 1162 e só terminada em 1184 ergue-se desde há oito séculos, na praça com o seu nome.
A iniciativa da construção deste edifício, que se integra no estilo românico, deve-se ao Bispo D. Miguel de Salomão.
Tem a forma de um paralelepípedo dando-lhe um ar de grande robustez , com ameias e poucas aberturas. A sua entrada com vários arcos de volta perfeita termina numa porta de influências islâmicas.
Na fachada Norte, do lado esquerdo, existem duas outras portas, a primeira, a Porta Especiosa, de estilo renascentista italiano, a segunda é dedicada a Santa Clara no mesmo estilo.
O interior da igreja é constituído por três naves, das quais a do meio é a mais larga e mais alta, o seu corpo divide-se em cinco tramos; a nave central é coberta por uma abóbada de berço e as secundárias por abóbadas de arestas; na intercepção da nave central com a transversal ergue-se uma grande cúpula.
O retábulo principal foi o primeiro a ser erguido em Portugal. Nas paredes das naves laterais erguiam-se arcos-capelas com pinturas em telas de estilo protobarroco, também de admirar é o que resta da cobertura de azulejos hispano-árabes.
O Claustro iniciou-se em 1218, no reinado de D. Afonso II, de estilo gótico foi o segundo edifício português a ser construído neste estilo.

25 janeiro 2010

O "m" está no meio de Coimbra


Em 711 a Península Ibérica vê-se invadida pelos Muçulmanos. Poucos anos mais tarde (717-722) os reinos cristãos, partindo do reino das Astúrias, iniciam uma série de campanhas militares contra os invasores, ficando este momento conhecido por Reconquista.
Coimbra é reconquistada um século depois do início da invasão (868) – todavia, em 968, é novamente perdida a favor do povo muçulmano– e definitivamente conquistada em 1064 por Fernando Magno.
Imponente pela sua muralha, a cidade dividia-se em dois espaços – Almedina e Arrabalde.
A Almedina era o perímetro muralhado da cidade, delimitando o espaço urbano e dando-lhe segurança. Era considerada a zona nobre, distinguindo-se do restante espaço, porque nela se situavam os edifícios do poder – Castelo, Sé, Paço Episcopal, Paços do Concelho – e moravam as elites locais – moradias dos mercadores e mesteirais abastados.
O Arrabalde, por seu lado, situava-se fora de muros. Nele encontravam-se as hortas e os ofícios poluentes, acabando este por se transformar num prolongamento da cidade.

Época Medieval

Cronologia

711 – Invasão da Península Ibérica
718-722 – Início da Reconquista
868 – Conquista de Portucale
1064 – Conquista de Coimbra
1095 – Primeiras Cruzadas
1095-1096 – Condado Portucalense
1128 – Batalha de S. Mamede
1139 – Batalha de Ourique
1143 – Tratado de Zamora
1147 – Conquista de Lisboa/Santarém
1211 – Primeiras Leis Gerais
1217 – Conquista de Alcácer do Sal
1249 – Conquista do Algarve
1267 – Tratado de Badajoz
1297 – Tratado de Alcanises
1340 – Batalha do Salado
1348 – Peste Negra