11 maio 2010

Universidade


Foi o Estado Novo que, partindo do conceito de Cidade Universitária, estabeleceu um Programa Geral de Intervenção, visando a tempo resolver a carência de instalações e criar condições de ensino para juventude universitária. As obras obedeciam a um plano estruturante que reservou a Alta para a Universidade. Assim, o crescimento da Cidade Universitária preenche plenamente a função social atribuída pelo Estado, já que a reunião da comunidade estudantil, no mesmo espaço, isola os seus membros de tentações consideradas nefastas e facilita a inculcação ideológica.
Entre 1933 e 1940, as remodelações projectadas envolviam a racionalização dos edifícios disponíveis e algumas demolições, tendo como objectivo regularizar urbanisticamente através de alargamento e alinhamento das ruas e dos largos.
Entre 1941 e 1975, difere do anterior pelo seu impacto urbanístico, alegando benefícios materiais para a Universidade: espaço de circulação, higiene, habitabilidade…
Os novos edifícios, de grande volumetria, ordenaram-se de modo a formar um eixo longitudinal desde as escadas monumentais e a Praça D. Dinis até à Porta Férrea.

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